domingo, 17 de abril de 2011

Você sabia?


"Não podemos solucionar os problemas com o mesmo pensamento que utilizamos para criá-los"
Albert Einstein

terça-feira, 12 de abril de 2011

Velha, mais vale a pena!

COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER DA FACULDADE:

1. Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela;

2. Você vai mudar completamente e nem vai notar;

3. Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes;

4. Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas;

5. Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade;

6. Cada relógio no prédio mostra um horário diferente;

7. Se você era inteligente no colegial... azar o seu!

8. Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;

9. Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova;

10. Você pode saber nada da matéria e tirar dez na prova;

11. A sua casa é um ótimo lugar para se visitar;

12. A maior parte da educação é adquirida fora das aulas;

13. Se você nunca bebeu, vai beber;

14. Se você nunca fumou, vai fumar;

15. Se você nunca transou, vai transar;

16. Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais navida, a não ser que você faça uma nova faculdade;

17. Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas;

18.Psicologia é, na verdade, biologia;

19. Biologia é, na verdade química.

20. Química é, na verdade física;

21. Física é na verdade matemática;

22. Ou seja, que mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada;

23. Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer;

24. Que você sempre vai prometer que no próximo bimestre você vai estudar mais, festiar menos, mas sempre acontecerá o contrário ;

25. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá;

26. Não verá a hora de terminar a faculdade;

27. E quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.

O homem e a Galinha

Era uma vez um homem que tinha uma galinha.
Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro.
O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente: – Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha.
Dava pão-de-ló, dava até sorvete.
E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que este luxo todo com a galinha?
Nunca vi galinha comer pão-de-ló…
Muito menos sorvete! Vai que a mulher falou:
- É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha.
E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão!
A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha.
E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que este luxo de dar milho pra galinha?
Ela que cate o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim – o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal.
Ela catava sozinha a comida dela.
Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.

Ruth Rocha, Enquanto o mundo pega fogo,2. ed.

A fábula do imperador chinês

Um imperador da China voltou de uma longa e estafante batalha preocupado com o futuro de seu império. Estava velho e sabia que deveria pensar em um sucessor. Como tinha dezenas de filhos, não sabia a quem escolher. Depois de consultar os deuses e seu coração angustiado, escolheu o filho de sua esposa favorita na juventude, cuja memória lhe era cara. Todavia, percebeu que o jovem não possuía os conhecimentos necessários para assumir um encargo tão pesado. Resolveu contratar um sábio para ensinar as complexas matérias da arte de governar ao seu escolhido. Para que ele não estudasse sozinho, designou como companheiro o filho de sua décima quinta concubina, uma mulher que recebera como presente de alguém da corte já esquecido. E como os dois filhos do imperador não poderiam ficar sem auxílio durante as aulas, designou um servo para acompanhá-los. Como era imperador, demandou que o sábio dos sábios do império se apresentasse para realizar a tarefa. Tratava-se, porém, de um homem bastante avançado em anos, que alegou não estar em condições físicas de realizar tão honrosa tarefa. Chamou o segundo sábio mais renomado do império, mas novamente não foi atendido. Este encareceu a grandeza da missão, mas possuía muitas mulheres, muitos filhos, muitos alunos, morava distante e temia ser incapaz de despojar-se de todas as obrigações que já assumira para se dedicar inteiramente aos filhos do imperador. O imperador recebeu a recusa com relutância, mas, como não faltavam sábios renomados na China, decidiu convocar o terceiro sábio mais admirado do império. Esse reagiu do mesmo modo que os anteriores. Sentia-se engrandecido pela escolha, mas lamentava não poder atender o imperador por ter programado uma longa viagem ao interior do império em busca de novos conhecimentos. Indignado com tais recusas, o imperador reuniu os três sábios e determinou que, se um deles não aceitasse a tarefa, todos seriam sumariamente executados antes do anoitecer. Os sábios não olharam para o sol, que já havia ultrapassado seu zênite. Confabularam entre si por alguns instantes e, finalmente, o mais sábio decidiu explicar ao imperador o motivo da recusa. – Meu senhor – disse o sábio – perguntastes por que nos recusamos a executar a tarefa que é a razão de nossa vida, uma vez que decidimos ser sábios e ensinar a todos. Não se trata de vontade, visto que diante de vossa majestade não possuímos nenhuma, mas sim da impossibilidade de realização da missão. – Como pode ser impossível realizar uma tarefa tão simples quanto educar três jovens com todos os recursos à disposição do mestre? – retrucou enfurecido o imperador. O sábio prostrou-se. Pediu mil perdões pela sua impostura. Louvou a grandeza ímpar do imperador. Por fim, respondeu que a tarefa era impossível por causa dos alunos. Ante a surpresa do imperador, que sabia da saúde e da inteligência dos três jovens, o sábio explicou:– A tarefa é impossível porque vosso filho favorito, aquele que irá sucedê-lo no comando do império, sabendo-se escolhido, acredita que já não precisa de mais nada para ser imperador além do desejo do seu pai. Já seu irmão, aquele que é filho de uma concubina sem nome, sabendo-se preterido, acredita que em nada modificará sua vida tal conhecimento, uma vez que será sempre o esquecido. O servo, ao contrário de seus senhores, deseja muito aprender, porém nada sabe, e quem nada sabe, nada aprende. Em suma, meu imperial senhor, vós nos destes a missão de ensinar para as mais temíveis inimigas de qualquer educador: a arrogância, a indiferença e a ignorância. Separadas podemos combatê-las e vencê-las, juntas são imbatíveis

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A luz e a lua


Nasce a luz radiante no céu almofadado

Luz renova a saudade em cada despedida

O esplendor da lua abandonou o casal apaixonado

E sente a saudade infinita após a partida


Luz irradia a cidade de triste melancolia

Dói lembranças no coração sem contentamento

A força do amor na companhia da desarmonia

A espera pelo retorno da lua de sentimentos


Ah, se a luz permanecesse durante a vida

Provável os corações morressem de tristeza

A formosa lua ficaria na saudade perdida

O amor apaixonado partiria sem sutileza

Zara Abrahão Ramos


domingo, 3 de abril de 2011


Momento num café

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demora
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.

Manuel Bandeira