quarta-feira, 14 de julho de 2010

O ultimo de muitos...


O último poema

Manuel Bandeira



Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


Um comentário:

  1. Sempre que se termina algo (como este último poema), começa-se algo novo.
    Minha vida tá assim cheia de mudanças, com muitas coisas novas... assim que a gente se ver eu te conto... =)

    uma dessas coisas é q mudei meu blog: www.coloracoes.blogspot.com passa lá e me segue!

    bjos
    saudade!

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