quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CULTURA EM ATIBAIA - fique por dentro!

Para quem vive em Atibaia/SP e gosta de participar de programas culturais, mas não sabe como, vai ai algumas dicas...




ALA JOVEM de Literatura, grupo que  realiza encontros, com produção de diversos textos, e também estuda a arte através da escrita:
http://www.academialiterariatibaiense.com.br/index.php
http://espacodecriacaoliteraria.blogspot.com/

CLUBE ATIBAIENSE DE FOTOGRAFIA, instituição que reúne os apaixonados pela produção através da Luz:
http://www.fotoclubeatibaia.com.br/

ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS E ARTISTAS PLÁSTICOS, com a missão de promover crescimento dos pequenos artesãos de Atibaia:
http://www.arteseartesanato.com.br/

CORPO MUNICIPAL DE TEATRO DE ATIBAIA, realiza oficinas de teatro e performace, com apresentações anuais:
http://corpomunicipaldeteatro.blogspot.com/

SARAU DO MANOLO, reúne arte visual, literatura, e música, com encontros frequentes e acessíveis ao público:
http://pt-br.facebook.com/saraudomanolo

ORQUESTRA VIOLA BRASILEIRA DE ATIBAIA, associação para aprender, ensinar e se divertir com a famosa viola brasileira:
http://violacaipiraatibaia.blogspot.com/

ORQUESTRA SINFÔNICA JOVEM DE ATIBAIA, capacita jovens para formação de músicos profissionais ou para aperfeiçoamento particular.
https://sites.google.com/site/osjatibaia/home

FANFARRA FAMA ATIBAIA, para quem gosta de dança e música, participar de uma das fanfarras mais famosas do mundo:
http://www.atibaia.sp.gov.br/fama/index.asp


E para ficar por dentro de todas as programações, acesse:


Site Difusão Cultural:
http://www.difusaoculturalatibaia.org.br/

Site Atibaia Cultural:
http://www.atibaiacultural.com.br/1/

Site de Atibaia, com as principais programações da cidade:
http://www.atibaia.com.br/home/index.asp

Espero ter colaborado para a iniciação cultural dos moradores da cidade de Atibaia.


Autor
Zara Abrahão Ramos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

ESTRESSE ENGORDA


 Você anda com a vida atribulada, não tem tempo para se divertir e, para piorar a situação, está engordando a cada dia que passa? Saiba que os quilinhos a mais na balança podem ser resultado de tanta agitação, pois está comprovado que o estresse engorda! Este é, na verdade, um dos sintomas físicos da doença.
O que acontece é que, em situações de estresse intenso, a produção do hormônio cortisol se intensifica e faz com que o nosso metabolismo trabalhe de forma mais lenta. A consequência disso tudo é o aumento do peso e o acúmulo de gordura, principalmente, na região abdominal. Ou seja, quanto mais estressado você ficar, maior o estoque de gordura visceral no seu organismo e mais longe o sonho da barriga chapada.
Por isso, muitas vezes a opção por uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas pode não dar o resultado esperado. Os primeiros sintomas do estresse podem ser percebidos com a alteração do sono, a diminuição no ritmo da respiração, dores frequentes na cabeça e no pescoço, dentre outros fatores.
A melhor opção para quem está passando por este tipo de situação é procurar um médico e, primeiramente, fazer uma avaliação completa. Ao serem descartados os problemas orgânicos, um trabalho conjunto entre nutricionista e psicólogo é o mais indicado.
Algumas mudanças de hábitos também podem te ajudar a vencer esta batalha: dedique mais tempo a você mesmo, permita-se momentos de relaxamento, fique mais em contato com os seus amigos e familiares, pratique exercícios que trabalhem, além da parte física, a sua mente e, é claro, mantenha uma alimentação saudável.

Fonte:

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer"
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

E agora, o que será de nós?

Ontem, em casa, estava assistindo os clipes mais pedidos da semana na MTV, e vi um que fiquei horrorizada... 
"Love the way you lie" da Rihanna e o Eminem....


O clipe mostrava um casal brigando, e se violentando, na maior boa, como se fosse comum, normal.
Ela dizia que gostava do jeito como ele a tratava - mentia e a maltratava -  e ele dizia que a amava tanto que iria BOTAR FOGO NA CASA se ela fosse embora..... 
Olha ai um trechinho traduzido:


(Rihanna)"Só vai ficar aí e me ver queimar
Mas tudo bem porque eu gosto do jeito que dói
Só vai ficar aí e me ouvir chorar
Mas está tudo bem pois eu amo o jeito que você mente
Eu amo o jeito que você mente"
(Eminem)"Mas, porra, se ela tentar ir embora de novo

Eu vou amarrá-la na cama 
E tocar fogo na casa"


Dá para ficar de queixo caído com a falta de senso nas músicas atualmente, como é que um clipe onde o cara espanca a esposa pode fazer sucesso??? 


E ainda vem a Globo fazer propaganda para a não violência da mulher. 
Coitada da Maria da Penha, sofreu tanto para defender o sexo feminino, para vim dois americanos sem noção e tratar do assunto como se fosse festa....


A mulherada hoje em dia tá muito idiota mesmo neh? Aceitar este tipo de coisa?!
E agora, o que será de nós?


Autor 
Zara Abrahão Ramos

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Casamento.

Ultimamente ando me sentido demasiadamente nostálgica, sentindo o tempo passar e passar, não que isso seja necessariamente ruim. Estranho é que eu sinto o tempo passar quando olho para as pessoas e coisas a minha volta, mudam os dígitos dos anos, as crianças crescem, os adolescentes chatos se tornam adultos, as minhas amigas se casam.
Alias, as pessoas a minha volta estão se casando, das minhas amigas próximas, já fui ao casamento de três, e até já imagino quem será a próxima no ano que vem. E não é raro encontrar com fulano na rua, que eu não vejo desde....hummm....bastante tempo, e a resposta que eu escuto é: "Pois é casei com fulana". Aiaiaiaia...to ficando velha???

Pior, sentir o tempo passar é quando vejo as pessoas que eu estudei com filhos, nossaaaaaa, isso ao mesmo tempo que me deprime, me causa uma enorme satisfação. Deprime em pensar que o tempo voa, e eu estou aqui. E me deixa extremamente satisfeita que pelo menos eu estou aqui, mas não tenho nenhum bebezinho para criar cozinha....risos!!!

Pensar em casamento quando se está apaixonado e feliz é m.a.r.a.v.i.l.h.o.s.o, ruim mesmo é pensar nele depois de um pé na bunda, ou depois de muitos anos de solteirice. Alguns, com pouca convicção na instituição, acreditam que não haja vida após o casamento, e sinceramente a sua vida própria, não mesmo. Após o "Até que a morte os separe", você se tornará dois, suas escolhas serão sempre por dois, suas decisões serão multiplicadas por dois e seus dinheiro dividido por dois.

Mas alto lá! Isso não significa que eu não acredite no amor, pois eu acredito nele plenamente, o que talvez esteja precisando de uma reciclagem é a instituição chamada - CASAMENTO.
Uma inovada no quesito "Feliz para sempre", que nos ensinam desde de crianças. Quem, casado ou não, é feliz para sempre?
Uma remodelagem no setor "Que seja eterno enquanto dure", pois se você pensar assim vai durar pouco mesmo.
E que tal uma renovação nas cerimonias tradicionais de casamento? São, em sua maioria, extremamente chatas e cafonas. Todo mundo bebe até cair, os serviços contratados deixam a desejar, as famílias e têm intrigas entre si, e ainda por cima tem sempre um parente infeliz que sai, de barriga cheia, falando mal de tudo.

Fora está instituição falida, o tempo continua a passar, as primaveras se aproximam, e os casamentos acontecem. Quem sabe, um dia deste, daqueles quando estamos apaixonados, eu volte neste mesmo Blog e me desculpe por todas as blasfêmias que eu escrevi sobre a instituição que tem mais sorte de existir, a do casamento.
Autor
Zara Abrahão Ramos

terça-feira, 29 de novembro de 2011

BOMMMM DIAAAA !!!!!!!

"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha"
Confúcio

sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Você acredita em vida após o nascimento?
(Excelente texto de Fernando Lages e publicado no “Blog do Henrique” que vc pode acessar aqui:http://hvalencio.wordpress.com/)

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como escrever um artigo de opinião, por Stephen Kanitz

Escrever um bom artigo é bem mais fácil do que
a maioria das pessoas pensa. No meu caso, português foi sempre a minha pior matéria. Meu professor de português, o velho Sales, deve estar se revirando na cova.

Ele que dizia que eu jamais seria lido por alguém. Portanto, se você sente que nunca poderá escrever, não desanime, eu sentia a mesma coisa na sua idade.

Escrever bem pode ser um dom para poetas e literatos, mas a maioria de nós está apta para escrever um simples artigo, um resumo, uma redação tosca das próprias idéias, sem mexer com literatura nem com grandes emoções humanas.

O segredo de um bom artigo não é talento, mas dedicação, persistência e manter-se ligado a algumas regras simples. Cada colunista tem os seus padrões. Eu vou detalhar alguns dos meus e espero que sejam úteis para você também.

1. Eu sempre escrevo tendo uma nítida imagem da pessoa para quem eu estou escrevendo. Na maioria dos meus artigos para a Veja, por exemplo, eu normalmente imagino alguém com 16 anos de idade ou um pai de família.

Alguns escritores e jornalistas escrevem pensando nos seus chefes, outros escrevem pensando num outro colunista que querem superar, alguns escrevem sem pensar em alguém especificamente.

A maioria escreve pensando em todo mundo, querendo explicar tudo a todos ao mesmo tempo, algo na minha opinião meio impossível. Ter uma imagem do leitor ajuda a lembrar que não dá para escrever para todos no mesmo artigo. Você vai ter que escolher o seu público alvo de cada vez, e escrever quantos artigos forem necessários para convencer todos os grupos.

O mundo está emburrecendo porque a TV em massa e os grandes jornais não conseguem mais explicar quase nada, justamente porque escrevem para todo mundo ao mesmo tempo. E aí, nenhum das centenas de grupos que compõem a sociedade brasileira entende direito o que está acontecendo no país, ou o que está sendo proposto pelo articulista. Os poucos que entendem não saem plenamente ou suficientemente convencidos para mudar alguma coisa.
2. Há muitos escritores que escrevem para afagar os seus próprios egos e mostrar para o público quão inteligentes são. Se você for jovem, você é presa fácil para este estilo, porque todo jovem quer se incluir na sociedade.

Mas não o faça pela erudição, que é sempre conhecimento de segunda mão. Escreva as suas experiências únicas, as suas pesquisas bem sucedidas, ou os erros que já cometeu.

Querer se mostrar é sempre uma tentação, nem eu consigo resistir de vez em quando de citar um Rousseau ou Karl Marx. Mas, tendo uma nítida imagem para quem você está escrevendo, ajuda a manter o bom senso e a humildade. Querer se exibir nem fica bem.

Resumindo, não caia nessa tentação, leitores odeiam ser chamados de burros. Leitores querem sair da leitura mais inteligentes do que antes, querem entender o que você quis dizer. Seu objetivo será deixar o seu leitor, no final da leitura, tão informado quanto você, pelo menos na questão apresentada.

Portanto, o objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova idéia, não convencer alguém da sua inteligência. Isto, o leitor irá decidir por si, dependendo de quão convincente você for.

3. Reescrevo cada artigo, em média, 40 vezes. Releio 40 vezes, seria a frase mais correta porque na maioria das vezes só mudo uma ou outra palavra, troco a ordem de um parágrafo ou elimino uma frase, processo que leva praticamente um mês.

Ninguém tem coragem de cortar tudo o que tem de ser cortado numa única passada. Parece tudo tão perfeito, tudo tão essencial. Por isto, os cortes são feitos aos poucos.

Depois tem a leitura para cuidar das vírgulas, do estilo, da concordância, das palavras repetidas e assim por diante. Para nós, pobres mortais, não dá para fazer tudo de uma vez só, como os literatos.

Melhor partir para a especialização, fazendo uma tarefa BEM FEITA por vez.

Pensando bem, meus artigos são mais esculpidos do que escritos. Quarenta vezes talvez seja desnecessário para quem for escrever numa revista menos abrangente. Vinte das minhas releituras são devido a Veja, com seu público heterogêneo onde não posso ofender ninguém.

Por exemplo, escrevi um artigo "Em terra de cego quem tem um olho é rei". É uma análise sociológica do Brasil e tive de me preocupar com quem poderia se sentir ofendido com cada frase.

O Presidente Lula, apesar do artigo não ter nada a ver com ele, poderia achar que é uma crítica pessoal? Ou um leitor achar que é uma indireta contra este governo? Devo então mudar o título ou quem lê o artigo inteiro percebe que o recado é totalmente outro?

Este é o tipo de problema que eu tenho, e espero que um dia você tenha também.

O meu primeiro rascunho é escrito quando tenho uma inspiração, que ocorre a qualquer momento lendo uma idéia num livro, uma frase boba no jornal ou uma declaração infeliz de um ministro. Às vezes, eu tenho um bom título e nada mais para começar. Inspiração significa que você tem um bom início, o meio e dois bons argumentos. O fechamento vem depois.

Uma vez escrito o rascunho, ele fica de molho por algum tempo, uma semana, até um mês. O artigo tem de ficar de molho por algum tempo. Isso é muito importante.

Escrever de véspera é escrever lixo na certa. Por isto, nossa imprensa vem piorando cada vez mais, e com a internet nem de véspera se escreve mais. Internet de conteúdo é uma ficção. A não ser que tenha sido escrito pelo próprio protagonista da notícia, não um intermediário.

A segunda leitura só vem uma semana ou um mês depois e é sempre uma surpresa. Tem frases que nem você mais entende, tem parágrafos ridículos, mas que pelo jeito foi você mesmo que escreveu. Tem frases ditas com ódio, que soam exageradas e infantis, coisa de adolescente frustrado com o mundo. A única solução é sair apagando.

O artigo vai melhorando aos poucos com cada releitura, com o acréscimo de novas idéias, ou melhores maneiras de descrever uma idéia já escrita.

Estas soluções e melhorias vão aparecendo no carro, no cinema ou na casa de um amigo. Por isto, os artigos andam comigo no meu Palm Top, para estarem sempre à disposição.

Normalmente, nas primeiras releituras tiro excessos de emoção. Para que taxar alguém de neoliberal, só para denegri-lo? Por que dar uma alfinetada extra? É abuso do seu poder, embora muitos colunistas fazem destas alfinetadas a sua razão de escrever.

Vão existir neoliberais moderados entre os seus leitores e por que torná-los inimigos à toa? Vá com calma com suas afirmações preconceituosas, seu espaço não é uma tribuna de difamação.

4. Isto leva à regra mais importante de todas: você normalmente quer convencer alguém que tem uma convicção contrária à sua. Se você quer mudar o mundo você terá que começar convencendo os conservadores a mudar.

Dezenas de jornalistas e colunistas desperdiçam as suas vidas e a de milhares de árvores, ao serem tão sectários e ideológicos que acabam sendo lidos somente pelos já convertidos. Não vão acabar nem mudando o bairro, somente semeando ódio e cizânia.

Quando detecto a ideologia de um jornalista eu deixo de ler a sua coluna de imediato. Afinal, quero alguém imparcial noticiando os fatos, não o militante de um partido. Se for para ler ideologia, prefiro ir direto na fonte, seja Karl Marx ou Milton Friedman. Pelo menos, eles sabiam o que estavam escrevendo.

É muito mais fácil escrever para a sua galera cativa, sabendo que você vai receber aplausos a cada "Fora Governo" e "Fora FMI". Mas resista à tentação, o mercado já está lotado deste tipo de escritor e jornalista. Economizaríamos milhares de árvores e tempo se graças a um artigo seu, o Governo ou o FMI mudassem de idéia.
5. Cada idéia tem de ser repetida duas ou mais vezes. Na primeira vez você explica de um jeito, na segunda você explica de outro. Muitas vezes, eu tento encaixar ainda uma terceira versão.

Nem todo mundo entende na primeira investida, a maioria fica confusa. A segunda explicação é uma nova tentativa e serve de reforço e validação para quem já entendeu da primeira vez.

Informação é redundância. Você tem que dar mais informação do que o estritamente necessário. Eu odeio aqueles mapas de sítio de amigo que se você errar uma indicação você estará perdido para sempre. Imagine uma instrução tipo: "se você passar o posto de gasolina, volte, porque você ultrapassou o nosso sítio".

Ou seja, repeti acima uma idéia mais ou menos quatro vezes, e mesmo assim muita gente ainda não vai saber o que quer dizer "redundância" e muitos nunca vão seguir este conselho.

Neste mesmo exemplo acima também misturei teoria e dois exemplos práticos. Teoria é que informação para ser transmitida precisa de alguma redundância, o posto de gasolina foi um exemplo.

Não sei porque tanto intelectual teórico não consegue dar a nós, pobres mortais, um único exemplo do que ele está expondo. Eu me recuso a ler intelectual que só fica na teoria, suspeito sempre que ele vive numa redoma de vidro.

6. Se você quer convencer alguém de alguma coisa, o melhor é deixá-lo chegar à conclusão sozinho, em vez de você impor a sua. Se ele chegar à mesma conclusão, você terá um aliado. Se você apresentar a sua conclusão, terá um desconfiado.

Então, o segredo é colocar os dados, formular a pergunta que o leitor deve responder, dar alguns argumentos importantes, e parar por aí. Se o leitor for esperto, ele fará o passo seguinte, chegará à terrível conclusão por si só, e se sentirá um gênio.

Se você fizer todo o trabalho sozinho, o gênio será você, mas você não mudará o mundo, e perderá os aliados que quer ter.

Num artigo sobre erros graves de um famoso Ministro, fiquei na dúvida se deveria sugerir que ele fosse preso e nos pagar pelo prejuízo de 20 bilhões que causou, uma acusação que poderia até gerar um processo na justiça por difamação.

Por isto, deixei a última frase de fora. Mostrei o artigo a um amigo economista antes de publicá-lo, e qual não foi a minha surpresa quando ele disse indignado: "um ministro desses deveria ser preso". A última frase nem foi necessária.

Portanto, não menospreze o seu leitor. Você não estará escrevendo para perfeitos idiotas e seus leitores vão achar seus artigos estimulantes. Vão achar que você os fez pensar.

7. O sétimo truque não é meu, aprendi num curso de redação. O professor exigia que escrevêssemos um texto de quatro páginas. Feita a tarefa, pedia que tudo fosse reescrito em duas páginas sem perder conteúdo.
Parecia impossível, mas normalmente conseguíamos. Têm frases mais curtas, têm formas mais econômicas, tem muita lingüiça para retirar.

Em dois meses aprendemos a ser mais concisos, diretos, e achar soluções mais curtas. Depois, éramos obrigados a reescrever tudo aquilo novamente em uma única página, agora sim perdendo parte do conteúdo.
Protesto geral, toda frase era preciosa, não dava para tirar absolutamente nada. Mas isto nos obrigava a determinar o que de fato era essencial ao argumento, e o que não era.

Graças a esse treino, a maioria das pessoas me acha extremamente inteligente, o que lamentavelmente não sou, fui um aluno médio a vida inteira. O que o pessoal se impressiona é com a quantidade de informação relevante que consigo colocar numa única página de artigo, e isto minha gente não é inteligência, é treino.

Portanto, mãos à obra. Boa sorte e mudem o mundo com suas pesquisas e observações fundamentadas, não com seus preconceitos.
Stephen Kanitz

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Carente!!!!


“...Eu causo nas pessoas um tipo de enjoo com meu jeito,
com minha carência,com minha ânsia por atenção.
Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram
em minha vida e sinceramente,não sei o quanto
isso é bom nos dias atuais.
Talvez esse seja o meu pior defeito..."

Cazuza

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

4 direitos que temos e não são divulgados!



1.) Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!www.cartorio24horas.com.br

Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

2.) DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
importantes......

NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

3.) Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade
 na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);Identidade (R$ 32,65);Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

4.) MULTA DE TRANSITO : 
No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa. 

terça-feira, 1 de novembro de 2011


Resenha “A importância da mídia na conscientização ambiental”

O texto, “A importância da mídia na conscientização ambiental”, de Eliana de Souza Lima, jornalista formada pela PUC-Campinas e especialista pela UNICAMP, está disponível no site Portal de Jornalismo Cientifico (www.jornalismocientifico.com.br), descreve a importância de elevar a consciência social, e a influência da mídia no processo de formação de opinião e de conscientização ambiental.
Em 1992, a atenção da mídia voltou-se para o Rio de Janeiro, onde acontecia a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente, chamada RIO 92. Desde então, os diversos meios de comunicação dão prioridade aos acontecimentos na esfera ambiental.
Eliana afirma que, se somando os esforços de ONGs Ambientalistas, órgãos do governo e as mídias, torna-se possível criar na sociedade um vínculo entre o dia-a-dia da população e a preservação do meio ambiente. É necessário, porém, que a mídia tenha ética e profissionalismo para tratar as questões ambientais. Cabe ao jornalismo científico informar corretamente e detalhadamente as causas e efeitos da degradação ambiental, sem gerar prejuízo à saúde, bem-estar e segurança da população.
Diante de uma mídia sem percepção, a má elaboração das noticias científicas se dá pela falta de cultura geral dos profissionais de comunicação, fontes incorretas, autocensura das informações e a ausência de preocupação com a notícia. Eliana afirma, “O jornalismo além de informar, deve também formar”. Assim a mídia deve auxiliar os leitores na formação de opinião e estimular o senso crítico. Infelizmente o fluxo de informação cria no noticiário um ritmo acelerado, que desencadeia em mensagens atropeladas sem critérios seletivos.
Segundo Eliana, cabe as universidades formar jornalistas responsáveis e éticos, exigindo a especialização científica e uma rigorosa avaliação das fontes de informação, pois as escolas de comunicação só poderão cumprir sua tarefa de formar jornalistas a serviço da sociedade, quando superarem as deficiências materiais e pedagógicas presentes nas instituições.
O texto é bem formulado, com idéias articuladas, e temática moderna. Elabora uma perspectiva entre a conscientização ambiental e a comercialização da informação, indicado para quem quer desenvolver uma opinião crítica sobre a consciência ambiental e suas implicações nos meios de comunicação.  

Zara Abrahão Ramos 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Millôr Fernandes




Quando os eruditos descobriram a língua, ela já estava completamente pronta pelo povo. Os eruditos tiveram apenas que proibir o povo de falar errado.

No principio era o verbo. Defectivo, naturalmente.

Como não é machista, sempre que a frase tem maioria de mulheres o autor usa o pronome feminino [comentando a frase: "Ivan Pinheiro Machado, com as editoras Fernanda Veríssimo e JÓ Saldanha tomaram para elas a próprias..."]

Entre o porque e o por quê a mais bobagem gramatical do que sabedoria semântica.

Por quê? É filosofia. Porque é pretensão.

Está bem, lingüista, se dois é ambos, por que três não é trampos?
As palavras nascem saudáveis e livres, crescem vagabundas e elásticas, vivem informes, informais e dinâmicas. Morrem quando contraem o câncer do significado definitivo e são recolhidas ao CTI dos dicionários.

Devemos ser gratos aos portugueses. Se não fossem eles estaríamos até hoje falando tupi-guarani, uma língua que não entendemos.

É evidente que no princípio foi a interjeição, insopitável pelo espanto diante do fogo, do raio. Depois foi o substantivo para designar a pedra e a chuva. E logo o adjetivo, que fazia tanta falta para ofensas. Mas eles continuam insistindo em que no princípio era o verbo.

Que língua, a nossa!
A palavra oxítona é proparoxítona.

Extraído do Livro:
Millôr Definitivo - A bíblia do caos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Veríssimo é Veríssimo!


CONTO ERÓTICO
-Assim ?
-É. Assim.
-Mais depressa ?
-Não. Assim está bem. Um pouco mais para...
-Assim ?
-Não, espere.
-Você disse que...
-Eu sei. Vamos recomeçar. Diga quando estiver bem.
-Estava perfeito e você...
-Desculpe.
-Você se descontrolou e perdeu o...
-Eu já pedi desculpa !
-Está bem. Vamos tentar outra vez. Agora.
-Assim ?
-Um pouco mais pra cima.
-Aqui ?
-Quase. Está quase !
-Me diga como você quer. Oh, querido...
-Um pouco mais para baixo.
-Sim.
-Agora para o lado. Rápido !
-Amor, eu...
-Para cima ! Um pouquinho...
-Assim ?
-Aí ! Aí !
-Está bom ?
-Sim. Oh, sim.
-Pronto.
-Não ! Continue.
-Puxa, mas você..
-Olha aí... Agora você...
-Deixa ver...
-Não, não. Mais para cima.
-Aqui ?
-Mais para o lado.
-Assim ?
-Para a esquerda !! O lado esquerdo !
-Aqui ?
-Isso ! Agora coça. 


Luís Fernando Veríssimo

Como é ridículo o amor alheio!

          Quiseste expor teu coração a nu.

 E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.Ah, pobre amigo, nunca saibas tuComo é ridículo o amor...alheio!
                             Mário Quintana
          

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ahhhhhhhh enfim SEXTA...


ADOROOOOOO SEXTASSSSSSSSSS

Adoro sextas!
Adoro sextas!

È o dia que relaxamos,
Que planejamos o final de semana,
Que sentimos aquela vontade de tomar alguma coisa gelada,
È o dia que desencanamos da última aula da faculdade.

Adoro sextas!
Adoro sextas!

ADOROOOOOO SEXTASSSSSSSSSS

Zara Abrahão Ramos

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

TODO DIA É DIA PARA SE COMEMORAR, MAS O DIA DO ANIVERSÁRIO É REALMENTE UM DIA DE COMEMORAÇÕES.
COM DIREITO A ABRAÇOS, PRESENTES, MENSAGENS, E OUTROS TALVEZ UM APERTO DE MÃO, MAS DE QUALQUER FORMA É UMA GRANDE CELEBRAÇÃO...
A CELEBRAÇÃO DA VIDA!


HOJE CELEBRO 22 ANOS DE SAÚDE, PAZ, AMOR E UNIÃO...
E PRETENDO CELEBRAR POR MAIS, NO MÍNIMO, SESSENTA ANOS, COM SAÚDE E PAZ INTERIOR.


OBRIGADA A TODOS QUE LEMBRARAM, AQUELES QUE NÃO LEMBRARAM MAS AINDA VÃO LEMBRAR E AGRADEÇO ACIMA DE TUDO POR TODOS ME PERMITIREM FAZER PARTE  DAS SUAS VIDAS!


GRANDE ABRAÇO, BEIJO OU APERTO DE MÃO.

ZARA ABRAHÃO RAMOS

terça-feira, 13 de setembro de 2011


VIVEMOS CONSTANTEMENTE OS DIAS UTEIS,

AS HORAS UTEIS.
INDO A BANCOS, EMPREGOS E COISAS UTEIS.

PARA QUE POSSAMOS DESFRUTAR COM MAIS PRIVILEGIO DAS HORAS INUTEIS.

AS HORAS INUTEIS.
QUE PASSAMOS EM CASA, NOS ALMOÇOS DE DOMINGO E NOS MOMENTOS DE LAZER.

VIVEMOS AS COISAS UTEIS PARA APROVEITARMOS AS INUTEIS.


Zara Abrahão Ramos

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

E se de repente, não mais que de repente descubro que não te amo?
...de repente uma dor ardente me proíbe de te amar
... assim de repente descubro que não te amo como eu te amava
...não te admiro como te admirava
...não te quero mais como esperava!

E como serei eu sem te amar?
... e se de repente me descobrir sem teu amor
...assim de repente me descubro longe do teu calor

E se de repente, não mais que de repente descubro que não te amo?
O que farei eu?


De repente tudo mudou...
E como serei eu sem seu amor?

Zara Abrahão Ramos


quinta-feira, 18 de agosto de 2011


- heeeeeeiiiiiiiiiiiiiii.....................

Pare o mundo que eu quero descer!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os melhores de
"Memórias de um Sargento de Milicias"

“O coração da mulher é assim, parece feito de palha, incendeia-se com facilidade, produz muita fumaça, mas em cinco minutos é tudo cinza que o mais leve sopro espalha e desvanece.”

“Em certos corações o amor é assim, tudo quanto tem de terno, de dedicado, de fiel, desaparece depois de certas provas e transforma-se num incurável ódio.

“Há uma coisa ainda pior do que um inimigo é um mau amigo


“Se meus suspiros pudessem
aos teus ouvidos chegar
verias que a paixão
tem poder de assassinar.

Não são de zelos os meus queixumes
nem de ciúmes abrasados
são das saudades que me atormentam
na dura ausência de meu amor.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A alegria no conformismo

Já me conformei pois

nunca serei poeta

e nunca farei musica


nunca serei revolucionaria

e nunca andarei na moda


Mas sei

que sempre serei

amante da boa musica

amante da poesia


a favor de mudanças

e me vestirei confortavelmente


E sei que

farei o possível

para ser o mais feliz

que puder!

Zara Abrahão Ramos

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Casa arrumada!

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Incluir os negros nos meios de comunicação É Necessário!

Surpreendente como assuntos importantes para a sociedade brasileira viram clichês utilizados na mídia, a inclusão racial é um assunto que nunca deveria se tornar banal e irrelevante, pois é através da inclusão e melhora na qualidade de vida do negro que poderemos manter a nossa identidade cultural.

O Brasil não é e nunca será um país euro-amerino, não somos uma sociedade formada por pessoas branquinhas com olhos claros assim como as teledramaturgias e as propagandas gostam de exibir.

Não é este o padrão de cor dos brasileiros e não deveria ser este o padrão de beleza.

O negro é exposto na mídia como o causador de problemas, como o ladrão e o marginal, e é sempre estigmatizado, não é apresentado como o protagonista principal, que é bem sucedido e importante. Na TV o negro é sempre o operário, o empregado e o inferiorizado, esta exposição pejorativa cria no imaginário da sociedade que o negro foi escravo e continua servindo a comunidade branca, sem possíveis mudanças na sociedade estagnada.

No jornalismo brasileiro a discriminação é ainda mais agravada, até a Dinamarca tem mais jornalistas negros do que o Brasil, e devemos de fato, criar medidas para inclusão de forma digna do negro nos meios de comunicação.

A mídia deveria pôr a vista, de forma clara e explicita, as discriminações sofridas pela comunidade negra, deixando evidente que a escravidão no Brasil deixou de existir somente no papel e que ela ainda existe na consciência das pessoas.


Zara Abrahão Ramos

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Melhor História de Maurício de Souza




VALORIZE SUAS AMIZADES, DEMONSTRE SEUS SENTIMENTOS...

e que esta palavra nunca falte - AMIGO!